sexta-feira, outubro 12, 2007

Outro privilégio

Fui ao MAM ver a inauguração da exposição O Mito,
com fotos que Bert Stern tirou em Los Angeles de Marilyn Monroe poucos dias antes de sua morte.

Pois burrocratas da alfândega quase melaram a mostra!
A abertura da exposição, marcada para terça-feira passada no Museu de Arte Moderna do Rio teve que ser adiada porque as obras ficaram presas no aeroporto de Cumbica em São Paulo. Segundo o curador da mostra, Geraldo Jordão Pereira, os fiscais da alfândega não consideraram as 62 fotografias como obras de arte e desaprovaram a forma como os quadros foram trazidos ao Brasil. “Essa atitude é de um atraso que chega a me causar espanto”, afirmou o curador. “Os fiscais da alfândega estão exigindo o pagamento de uma taxa, pois não consideram as fotos como obras de arte, que podem ser transportadas sem a cobrança”, explicou Geraldo, que entrou com uma liminar na Justiça para que as imagens fossem liberadas.
Os caras nem consideraram a finalidade filantrópica da exposição.
A renda da bilheteria será revertida para o Instituto Rio,
do qual Geraldo é o presidente executivo.
Abaixo fotos do catálogo da exposição,
cuja venda também reverte para o Instituto:

Geraldo fundou o Instituto Rio ao criar o Fundo Vera Pacheco Jordão com uma doação pessoal. Leia mais sobre o Instituto e se surpreenda com seu alcançe e objetivos. E pense que tipo de gente que trabalha na Alfândega é capaz de barrar uma iniciativa dessas.
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