Conheci o Werneck em 1963 na praia, no Castelinho. Era apenas uma praia boa,
sem Barril 1800, e frequentada por famílias locais e algumas pessoas de outros
bairros da Zona Sul, como eu. O Werneck estava começando no jornalismo,
e se aproximou do grupo quando nos viu jogando disco (frisbee),
ainda hoje jogado ali perto de onde o fazíamos há mais de 40 anos.
Veja abaixo as indicações no site dos especialistas no esporte.

E aqui eu e a turma jogando o disquinho na década de 60 no Castelinho.
Quando montamos a excursão da PUC à Europa (Jan e Fev 1966), ele me deu dólares
e pediu que lhe trouxesse um par de óculos escuros RayBan, moda na época.
Depois perdemos contato. Soube que ele jogava peladas no campo da família Porto
no Itanhangá, mas as poucas vezes em que lá estive não o vi.
Sua coluna Campo Neutro, publicada no JB (quando ainda era O JB!) tratava de futebol. Mas Werneck começou a se encantar pela corrida, e passei a vê-lo correndo
(tentando, no início...) em volta da Lagoa lá por 1977 ou 78.
Eu saia de casa, da minha ladeira no Jardim Botânico, por volta de 5:45h,
e ia até o a ponta do Leblon, onde um grupo formado pelo Yllen Kerr e
outros ciclistas partia para o Leme via praia (o Yllen na verdade já estava voltando,
pois morava no Leme). Voltávamos para o Leblon e eu voltava para casa,
não sem antes dar a volta da Lagoa e acenar para os madrugadores daquela época,
que eram poucos: o corredor Balthar, o José Rodolfo Eichler, o Edgard, a Lourdes,
o Matheus, o Alexandre de Medicis, o Canabrava, que confeccionou as primeiras
roupas para corrida no Brasil, a turma dos veteranos do remo
e alguns outros como o Werneck.
Campo Neutro, coluna do José Inácio Werneck
em 1983 no Jornal do Brasil
(clique na coluna para ler melhor)
em 1983 no Jornal do Brasil
(clique na coluna para ler melhor)
Quando ele escreveu sobre triatlo na coluna acima, enviei-lhe uma carta
(hoje seria e-mail ou WhatsApp e chegaria um pouco mais rápido...)
fazendo correções sobre sua interpretação da prova. Pronto, passei a ser
"um dos grandes especialistas do ciclismo no Brasil" segundo ele!
Com seu entusiasmo contagiante de sempre, me levava para dar palestras
para triatletas que pouco sabiam sobre a bicicleta e seus segredos:
(hoje seria e-mail ou WhatsApp e chegaria um pouco mais rápido...)
fazendo correções sobre sua interpretação da prova. Pronto, passei a ser
"um dos grandes especialistas do ciclismo no Brasil" segundo ele!
Com seu entusiasmo contagiante de sempre, me levava para dar palestras
para triatletas que pouco sabiam sobre a bicicleta e seus segredos:
Mas de ciclismo pouco entendiam, e eu dizia sempre que quem soubesse pedalar teria mais chances de ganhar o triatlo. E comecei a dar palestras sobre o assunto.
Mas vou falar mais disto em outro post.
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário