Pedalando de meia noite às 7 da matina...
Sou eu mesmo de boné em primeiro plano na foto.
A reportagem do JB é de 13/04/1984, e fala da medição do percurso da maratona do Rio. Naquele ano, o diretor da maratona de Nova Iorque veio ao Brasil para oficializar o evento e supervisionar a medição do percurso. Ele era também diretor técnico da Associação Internacional de Maratonas, e trabalhou junto com meu contemporâneo de PUC e amigo José Rodolfo Eichler. Para quem não sabe, Eichler é um engenheiro formado na PUC do Rio que vive hoje em São Paulo. É Assessor de Corridas de Rua da Confederação Brasileira de Atletismo e único brasileiro Oficial Internacional de Cross Country e Corridas de Rua. E é o único medidor oficial com grau “A”, dado pela IAAF/AIMS, na Comissão Nacional de Corridas de Rua.
Viaja pelo mundo inteiro como árbitro e conferencista.
Veja se entende onde ele normalmente trabalha:
IAAF delegátusok
Szervezési l Otto Klappert (GER)
Technikai David Bedford (GBR)
Orvosi/dopping Giuseppe Fischetto (ITA)
Sajtó Mark Butler (GBR)
Televíziós Ernest Obeng (GBR)
Zsűri Amadeo Francis (PUR)
Isaiah Kiplagat (KEN)
Irena Szewinska (POL)
Pályahitelesítő Hugh Jones (GBR)
ICRO Dave Cundy (AUS)
Jose Rodolfo Eichler (BRA)
Steifield trouxe os hodômetros Clain-Jones*, a última novidade na época, para adaptar nas bicicletas e medir com precisão o percurso. O Exército fez uma medição a laser na Av. Presidente Vargas, desde a esquina da Rio Branco até perto da Praça da República, e sinalizou com exatidão a distância de 1km. À meia-noite em ponto fizemos o percurso 4 vezes para aferir as bicicletas, e depois partimos para o Leme. Uma e meia da manhã começamos a percorrer o trajeto da maratona (do Leme, passando pelo Santos Dumont até a Perimetral pelo alto, retorno onde hoje é a cidade do samba, volta pelo Aterro, Av. Atlântica até o Leblon e retorno até a chegada no Leme).
A cada quilômetro parávamos e a marcação era feita pela bicicleta que tivesse ido mais longe, simulando as tangenciadas de meio-fio que os corredores fariam durante a prova. Tenho a honra de dizer que minha bicicleta sinalizou todos os marcos, pois os ciclistas profissionais de vez em quando aceleravam, e eu, o único amador, além de mais velho, fazia o percurso mais devagar e pensando o tempo todo como corredor a pé.
Chegamos de volta ao Leme às sete da matina. E ainda tive que pedalar até em casa, no Jardim Botânico. Confesso que naquele dia dormi o resto da manhã e a tarde toda!
* O hodômetro hoje se chama Jones/Oerth counter
José Rodolfo em foto de 2008...
José Rodolfo coordenando medição da 92ª Corrida Internacional de São Silvestre 2016:
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A reportagem do JB é de 13/04/1984, e fala da medição do percurso da maratona do Rio. Naquele ano, o diretor da maratona de Nova Iorque veio ao Brasil para oficializar o evento e supervisionar a medição do percurso. Ele era também diretor técnico da Associação Internacional de Maratonas, e trabalhou junto com meu contemporâneo de PUC e amigo José Rodolfo Eichler. Para quem não sabe, Eichler é um engenheiro formado na PUC do Rio que vive hoje em São Paulo. É Assessor de Corridas de Rua da Confederação Brasileira de Atletismo e único brasileiro Oficial Internacional de Cross Country e Corridas de Rua. E é o único medidor oficial com grau “A”, dado pela IAAF/AIMS, na Comissão Nacional de Corridas de Rua.
Viaja pelo mundo inteiro como árbitro e conferencista.
Veja se entende onde ele normalmente trabalha:
IAAF UTCAI FUTÓ VILÁGBAJNOKSÁG DEBRECEN
2006. OKTÓBER 8.
EGYÉBIAAF delegátusok
Szervezési l Otto Klappert (GER)
Technikai David Bedford (GBR)
Orvosi/dopping Giuseppe Fischetto (ITA)
Sajtó Mark Butler (GBR)
Televíziós Ernest Obeng (GBR)
Zsűri Amadeo Francis (PUR)
Isaiah Kiplagat (KEN)
Irena Szewinska (POL)
Pályahitelesítő Hugh Jones (GBR)
ICRO Dave Cundy (AUS)
Jose Rodolfo Eichler (BRA)
Steifield trouxe os hodômetros Clain-Jones*, a última novidade na época, para adaptar nas bicicletas e medir com precisão o percurso. O Exército fez uma medição a laser na Av. Presidente Vargas, desde a esquina da Rio Branco até perto da Praça da República, e sinalizou com exatidão a distância de 1km. À meia-noite em ponto fizemos o percurso 4 vezes para aferir as bicicletas, e depois partimos para o Leme. Uma e meia da manhã começamos a percorrer o trajeto da maratona (do Leme, passando pelo Santos Dumont até a Perimetral pelo alto, retorno onde hoje é a cidade do samba, volta pelo Aterro, Av. Atlântica até o Leblon e retorno até a chegada no Leme).
A cada quilômetro parávamos e a marcação era feita pela bicicleta que tivesse ido mais longe, simulando as tangenciadas de meio-fio que os corredores fariam durante a prova. Tenho a honra de dizer que minha bicicleta sinalizou todos os marcos, pois os ciclistas profissionais de vez em quando aceleravam, e eu, o único amador, além de mais velho, fazia o percurso mais devagar e pensando o tempo todo como corredor a pé.
Chegamos de volta ao Leme às sete da matina. E ainda tive que pedalar até em casa, no Jardim Botânico. Confesso que naquele dia dormi o resto da manhã e a tarde toda!
* O hodômetro hoje se chama Jones/Oerth counter

José Rodolfo coordenando medição da 92ª Corrida Internacional de São Silvestre 2016:
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